O setor de franquias (franchising) vem se apresentando como uma ótima oportunidade de investimento, seja para o empreendedor que procura escalonar o crescimento da sua empresa, seja para o empreendedor que busca uma oportunidade de desenvolver uma atividade empresarial cujo modelo de negócio já fora testado, de modo a transmitir um apoio tanto na gestão e quanto na divulgação do serviço ou do produto.

De acordo com a ABF – Associação Brasileira de Franchising, o setor gerou, em 2014, uma receita de R$128 bi, através de 2.942 redes de franquia e 125.641 unidades franqueadas, totalizando mais de um milhão de empregos diretos (Fonte: ABF).

O empreendedor que almeja ingressar num mercado consolidado como o do franchising, precisa estar muito bem estruturado, com um planejamento definido para crescimento sustentável do negócio para si e seus futuros franqueados.

Não existe uma receita para o sucesso. Cada negócio possui a sua peculiaridade, e é preciso respeitá-la(s). Não basta uma boa ideia, uma marca conhecida ou um bom negócio para transformá-lo em franquia. É primordial que se faça uma análise criteriosa da viabilidade econômica do negócio como franquia, revelada através de um Plano de Negócio.

É no Plano de Negócio que se define, por exemplo, os investimentos, a estrutura de custos, as expectativas de receita, as metas, a estrutura de pessoal e o retorno estimado para franqueador e para o franqueado. Além disso, é no estudo de viabilidade que se identifica o valor correto da taxa de franquia e dos royalties, alinhados adequadamente ao modelo de negócio estabelecido.

Assim, o Plano de Negócio é uma ferramenta de extrema importância para o empreendedor mapear e desenhar corretamente o modelo de franquia para o seu negócio, o que permite estruturar uma efetiva proteção jurídica à luz da legislação que disciplina os contratos de franquia empresarial, também conhecida como Lei de Franquias.

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